Quem me conhece sabe a paixão que eu tenho por gatos. Durante meu tempo morando em Dubai eu sentia tanta falta em ter um gatinho pra mim, já que no Brasil eu tive cinco, chegando a ter quatro ao mesmo tempo em casa. Em minhas últimas férias acabei adotando um pobre coitado morto de fome que agora já é o mascote da casa, com o nome de Aparecido, já que um dia ele simplesmente apareceu lá na porta da casa.
Quando vim para Houston uma das coisas que me deixavam mais ansiosa sobre essa nova vida era a possibilidade de novamente ter um gato. O problema é que o chinês tem alergia a gatos e não dizia que sim e nem que não quanto a possibilidade de adotarmos um. Eis que durante o feriado de 4 de julho (independência dos EUA) ele enfim aceitou ir comigo à Sociedade Protetora dos Animais (SPCA) em Houston para escolhermos um filhotinho dentre os muitos disponíveis para adoção.
Chegando lá é como entrar em uma loja de doces. Cada um mais lindo, mais fofo que o outro. Filhotes ou mais velhinhos, todas as cores. Fiquei doida. Como escolher? Imaginei como pais escolhem o filho que vão adotar. A maior dúvida do mundo.
Fui com a idéia de queria uma fêmea, e não demorou muito tempo para uma pretinha, magrinha, bem brincalhona roubar nossa atenção. Decidimos e a trouxemos para casa. A SPCA aqui é maravilhosa. Entrega todos os animais já castrados, com a vacinação toda em dia e ainda te dá uma consulta grátis ao veterinário para que os novos donos tenham total conhecimento das condições de saúde do animal que estão levando pra casa.
Hoje a Negrinha já é a dona da casa e ganhou o nosso coração. Muito brincalhona e carinhosa, já conseguiu fazer o chinês cair de amores por ela. Agora ele liga em casa do trabalho só pra perguntar o que Negrinha está fazendo. Quem tem um bichinho de estimação entende o que eu estou dizendo e com certeza já ficou bobo ao parar e pensar o quanto um animal passa a ter tanta importância na vida da gente e quanta alegria traz pras nossas vidas.
Essa é a nossa Negrinha:
Parece uma escoteira, sempre alerta!