"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Natal


Não tenho filhos ainda. Enquanto isso ajudo filho dos outros a montar casinha de biscoito de gengibre, tradição aqui. Infelizmente, ou felizmente, não tenho fotos do depois, quando a casa parece ter sido atingida por um terremoto acompanhado de uma nevasca e furacão, tudo junto e tudo desabou.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Biiiiiitch!


Daqui pra frente, e por tempo indeterminado (ueba!) estaremos recebendo a visita ilustre de Minnie, uma Rat Terrier. Não que eu tenha começado um serviço de foster care, é só a cadelinha de uma amiga nossa que durante a semana precisa trabalhar em outra cidade e não pode mais levar a Minnie com ela. Não que Minnie tenha problemas com avião. Essa cadelinha já foi até a China de férias, tsá! Como não queria que ela ficasse em um canil durante toda a semana até esperar a sua dona chegar, me ofereci pra cuidar dela. Só tem um problema. No caminho tinha uma gata. Tinha uma gata no caminho.

Mal abrimos a porta e Minnie já foi entrando toda serelepe, se abanando inteira, já que o rabo é muito curtinho. Neguinha bateu olho, levantou o pêlo e começou a fazer aqueles sons ameaçadores que gatos sabem fazer quando se sentem ameaçados. Minnie pouco se importou e já foi atacar os bichinhos da Neguinha, pra total revolta da gata.

Aos poucos ela teve que ir aceitando a idéia de que a cadelinha não está indo embora tão cedo. Teve que aceitar também que agora tem mais uma pra dividir o espaço na cama. Mas aceitar não significa gostar, e ela continua se fazendo de difícil enquanto a Minnie tenta fazer amizade a todo custo. Não sei se é vingança, ou só o espírito de gula dela, mas ninguém consegue fazer a gata parar de comer a ração da pobre coitada. Enquanto a Minnie é só ossinho, Neguinha já está beirando a obesidade.



Neguinha não consegue expressar seus sentimentos. Mas se pudesse, seria algo bem parecido com esse video aí.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O gato ornamental

Desculpa gente, mas eu sou daquele tipo de pessoa que ri sobre qualquer besteira. Se tiver gato no meio então, melhor ainda. É que meio que me indentifico, sabe. Tenho uma gata em casa que é de outro mundo. Uma gata que por exemplo me acordou à 1 da manha fazendo barulho no banheiro. Sabe onde achei a gata? Dentro de uma gaveta! Ela abre a porta do armário sozinha. Juro por tudo que há de mais sagrado.

Não coloquei árvore de Natal esse ano porque eu sei que se eu tivesse uma árvore de Natal ela faria pior que esse gato do video. Ela colocaria a árvore abaixo!



A dona diz ao gato que ele é mal-criado.
O gato responde com aquele olhar de "preocupado que eu tô, tá!"

sábado, 4 de dezembro de 2010

Destruindo




Eu e Tia Pu (esse é o nome dela de verdade) tirando onda de coreanas antes de destruir e massacrar caranguejos-da-neve e camarões. Vale comentar que nesse lugar não há talheres. Não há pratos. E sua comida é servida em um saco plástico sobre uma mesa coberta com papel-manteiga. Coisa de ogro mesmo, mas que nem a espera de 45 min por uma mesa estraga. Tudo apimentado e trabalhado na manteiga. The Boiling Crab não é para os fracos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pague uma, leve duas



Essas são as palavras mais lindas do mundo nesse tempo antes do Natal. Infelizmente, ou felizmente para o marido, compras não são muito o meu forte. Acabamos de passar pela Black Friday, o dia depois da Ação de Graças onde os shoppings e lojas abrem bem mais cedo, alguns abrem a meia-noite, para uma multidão ensandecida em busca de ofertas do tipo "loja inteira por 60% de desconto", "pague uma leve duas" e "descontos de até 70%". Se estivesse sozinha duvido muito que encararia entrar nessa, mas estava recebendo uma querida visita do Brasil que veio com o intuito de fazer compras e claro que não poderia deixa-la fora dessa. E lá fomos nós ao maior shopping outlet da área de Houston para a abertura a meia-noite.

Na verdade o intuito era ir em outro shopping, mais próximo. Aqui os outlets ficam afastados da cidade, mas como na visita anterior, em meio a loucura de sacolas, esquecemos um par de sapatos em uma loja desse shopping, resolvemos voltar a ele mesmo, apesar da distância. Pensei que não seria lá essa dificuldade, mas nada poderia me preparar para aquilo.

Saímos de casa por volta de 23:30h. Um frio do cão (eu sou cuiabana!). Na minha cabeça, pensei que não teria problema com tráfico, e que em meia hora estaria lá, estacionando meu carro e correndo pras lojas a meia-noite. Ledo engano. Chegando próximo ao local vejo ao longe aquelas luzes vermelhas, paradas, sinônimo de engarrafamento. E que engarrafamento!!! Peguei a saída da Freeway e posso dizer que contei. Demoramos 45 min pra percorrer algo como 1 km. Aquele auê, nego querendo entrar com o carro na sua frente quando você já tá há mais de meia-hora ali? Esquece. Geralmente sou boazinha no trânsito, deixo todo mundo passar, mas isso ali era Black Friday, era guerra!!!

Ok, depois de 45 min, chegamos ao estacionamento. Que estacionamento? Nenhuma vaga a ser achada, tinha gente estacionando no meio do mato. No meio do mato eu não iria, não era medo de cobra de bicho. Era medo de por algum motivo ficar atolada lá e ter que chamar o marido e ouvir um monte. Esquece. Enquanto o tempo passa você pensa no quanto as pessoas estão comprando, das promoções que você está perdendo. Vai ficando puta. E nenhuma vaga ao alcance da visão.

Resolvi usar a velha tática de esperar alguém sair e perguntar se estavam saindo e segui-los até a vaga. Achamos uma família benevolente que começou a nos guiar até a vaga. Chegando lá tinha um outro carro parado querendo levar o boi. Mas o dono da vaga disse que já tinha dado pra mim. Aí a bitch fingiu que nem ligou e continuou lá. Já disse que era guerra né? Grudei no carro que estava saindo e ele ajudou bloqueando a infeliz. Aha-Uhu, a vaga é nossa! E o pior é que a mulher continuou lá. Esperei mais um pouco dentro do carro, que eu não estava afim de começar a brigar por vaga de estacionamento, muito menos naquele frio. E também queria ter certeza que ela não iria esperar eu sair pra riscar minha lataria. Por fim ela desistiu e pela hora que entramos no shopping já era mais de 1h da manhã. O shopping é aberto e já falei que tava frio? (Cuiabanaaaaa).

Saí com pouquíssimas coisas, as filas para pagamento eram enormes. As lojas mais concorridas limitam o número de clientes dentro, então é preciso esperar do lado de fora em uma fila enorme.  Para mim não compensou muito todo o esforço de chegar até lá. Não sou a consumidora de oportunidade que vê qualquer coisa e já quer. Então Black Friday não é muito minha praia. Penso bem antes de gastar dinheiro. Tento comprar o que eu realmente preciso. Sinto que preciso de muita coisa, mas sei que dá pra viver com menos. Pode parecer pão-durismo, mas a verdade é que prefiro gastar dinheiro com outras coisas, eletrônicos por exemplo.

Aí você me pergunta se eu planejo enfrentrar esse pampero todo ano que vem. Minha resposta é que talvez. O bom mesmo é saber que se um dia mudar de idéia e querer me acabar em uma liquidação e quebrar o bolso do chinês é só me preparar que 60% de desconto é possível e existe, gente!

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