Finalmente!
Aleluia!
Thank you, Jesus!
Finalmente me liberaram pra voar. E eu voei. Voei até demais. Acordei as 5 da manhã, fui de Houston pra Orlando, de Orlando de volta pra Houston, de Houston pra Chicago, de Chicago pra Pittsburg. Nunca pousei e decolei tantas vezes em um dia. Sem contar o fato que aqui os aviões são menores, o que faz o avião chacoalhar mais. Resultado, a aeromoça velha de guerra aqui tava passando mal no último voo (chamei o "hugo"mesmo) que aliás pousou às 9:30 da noite. Dia longo.
Cheguei em Pittsburg e fui direto pro hotel pois tinhamos poucas horas, pra ser mais exata, 9 horas do momento que a porta do avião abriu até o momento em que a porta do meu voo de volta se fecha. Ou seja, devo ter dormido por umas 5:30hs. Quando cheguei em Houston eu fui liberada para os meus dois dias de descanso, mas eu poderia ter sido enviada pra outro voo se eles quisessem, e graças a Deus eles não quiseram, porque eu estava exausta. Os dias de glamour da Emirates definitivamente ficaram para trás.
Eu trabalhei na primeira classe, o que a princípio eu achei que não seria do meu agrado. Mas acho que achei o meu lugar. Na verdade nem a econômica é tão difícil. Passageiros aqui são bem mais educados e já sabem o que fazer quando entram no avião. Eles mesmo arrumam suas malas e o fato de que álcool não é de graça faz da minha vida uma maravilha. Ninguém aperta o botãozinho. Oh beleza!
A única coisa difícil vai ser conciliar o fato de que eu não tenho muitos finais de semana livre com o fato de que o chinês só pode vir pra Houston nos finais de semana. E fica difícil ir pra Charlotte nos meus dias de folga por causa das gatas. Chinês precisa conseguir uma transferência urgente porque tá di-fí-cil.