"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Weight Watchers: funciona! (parte 2)


Continuando...

No dia seguinte quando cheguei em casa fui direto ao computador e sem pensar muito fiz a assinatura do programa. Não tinha nada a perder já que eles sempre fazem promoções em que você recebe seu dinheiro de volta caso não goste do programa. Fora as poucas dicas do comissário, eu não tinha muita informação sobre o que comer e tive que literalmente me educar.

O sistema funciona mais ou menos assim. Você preenche um formulário que inclue seu peso atual, altura e idade. Aí então a quantidade de pontos a ser consumida por dia será informada. Comidas correspondem a pontos. Ao invés de contar calorias, o WW pede que você conte pontos. Melhor que comidas de baixa caloria, o sistema de incentiva a comer comidas de alto valor nutricional e baixa gordura. Frutas e vegetais não contam pontos, mas é recomendado a não se estufar também.

Tudo que se come é anotado no aplicativo pelo smartphone ou computador. O aplicativo também tem um banco de dados enormes de comidas já adcionadas, incluindo de muitos restaurantes, e espaço para que você adcione as suas próprias receitas. Se acontecer de você comprar algo no supermercado que não esteja no banco de dados é só usar a calculadora. Ela leva em conta as gramas de gordura, carboidratos, proteínas e fibras.

Eu entrei tão de cabeça que na primeira semana mal comia os meus pontos todos. Era quase tudo só fruta, verdura e grãos integrais. Era muita fibra para um intestino só! Mas acho que nem foi de todo mal, estava precisando limpar a casa. Mas esse cenário não é o ideal. É importante comer todos os pontos reservados para o dia para que o metabolismo não desacelere.

Eu recebi 26 pontos por dia e 49 extras por semana. Isso significa que cada dia eu preciso comer 26 pontos em comida e que tenho 49 extras que eu posso usar quando eu quiser. Happy hour, uns bons drinks a mais? Sem problema, deduzo dos 49 pontos. Outro detalhe importante. Você pode ganhar pontos extras se exercitando. E aí fica a sua escolha se quiser gastar esses pontos de exercício em comida ou não. Mas o bom é que se decidir comer um pouco a mais em algum dia da semana, pode deduzir dos pontos de exercício sem culpa.

Como exemplo, aqui vai um dia normal com meus 26 pontos:

Café da manha = 6 pontos

Sanduíche feito de:
1 English muffin = 3 pontos
2 gr de peito de peru defumado = 1 ponto
1 clara de ovo cozida = 0 ponto
espinafre = 0 ponto
1 fatia de queijo tipo americano baixa caloria = 1 ponto

Café com leite com adoçante = 1 ponto

Lanche da manhã

1 banana = 0 ponto

Almoço = 6 pontos

1/4 xícara de arroz branco cozido = 1 ponto
1/2 xícara de feijão preto cozido = 2 pontos
140 gr de bacalhau fresco cozido ou assado = 3 pontos
Legumes cozidos = 0 ponto

Sobremesa = 2 pontos

Sorvete do Weight Watchers mini cone de baunilha = 2 pontos

Lanche da Tarde = 3 pontos

Chá preto com leite = 1 ponto
Waffle na tostadeira = 2 pontos

Jantar = 6 pontos

1/4 xícara de arroz branco cozido = 1 ponto
1/2 xícara de feijão preto cozido = 2 pontos
85 gramas de peito de frango cozido sem pele = 3 pontos
Legumes cozidos = 0 ponto

Ceia = 3 pontos

1 copo de leite 2% de gordura = 3 pontos

Total = 26 pontos!!!!

Se fosse um dia em que eu quisesse completar com uma taça de vinho (4 pontos), poderia deduzir 4 pontos dos meus pontos extras semanais.

Continua...

No próximo post eu dou dicas de ferramentas que ajudaram no meu emagrecimento e porque o programa funcionou para mim.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Weight Watcher: funciona! (parte 1)



Já passou da hora de eu comentar algo que talvez muita gente já percebeu. Desde o ano passado eu emgreci consideravelmente, tudo graças ao programa do Weight Watchers (Vigilantes do Peso). Comecei em Março de 2013 e continuo até hoje. Não tão fiel, eu confesso, mas continuo confiando no sistema.

Eu desde semprei briguei com a balança, nunca fui uma criança magrinha. Apesar de minha mãe sempre ter hábitos saudáveis e ter repassado eles a mim. Na minha casa nunca se comprou muita bolacha recheada ou salgadinhos, todo dia tinha salada e nunca fomos de comer fast-food. Era sempre a boa comida caseira, mas eu sempre tive problemas com as porções que eu colocava no meu prato.

Na época da adolescencia eu claro comecei a ficar mais vaidosa e ai o efeito sanfona se estabeleceu. Conseguia emagrecer cinco quilos em duas semanas sem problemas, mas também sem problema nenhum eles voltavam. E assim eu ia levando.

Quando me mudei para Dubai a coisa perdeu a linha. Pela primeira vez eu estava morando longe de casa, sem a salada de todo dia e me alimentando super mal. O fato de estar sempre viajando também era um problema grande. A vontade de experimentar todos os novos países que eu estava conhecendo também significava experimentar todas as novas comidas que tinham a oferecer.

Eu não só amo comer, como também adoro cozinhar. Então quando me casei era comida boa todo dia. Queria agradar o marido, mas acabei esquecendo de me preocupar comigo e o meu peso foi lá em cima. Nenhuma calça jeans me servia mais. Estava me sentindo horrível e sem ânimo. Até cheguei a perder quase tudo logo depois do primeiro ano de casados, mas como sempre os quilos voltaram.

Até que um dia já sem esperanças, conversei com um outro comissário já nos seus 50 anos com quem estava voando que comentou que estava fazendo WW. Naquela época parecia que eu não tinha mais força de vontade de me comprometer com nenhum regime, e quando eu vi um homem, nos seus 50 anos, com sobre-peso que havia se comprometido a seguir uma reeducação alimentar, eu não via razão pela qual eu não conseguiria também.

Já havia visto propagandas do WW na tv mas sempre pensei que teria que ir em reuniões e achava que não tinha paciência para ouvir blá, blá blá. E confesso que ainda não acho que tenho. Mas ele me explicou que eu poderia fazer só pelo computador e smartphone e só pagaria pela reunião se eu quisesse ir a uma. Explicou um pouco como o sistema funcionava e o principal: que eu poderia comer de tudo. Só precisaria contar os pontos e decidir por mim mesma se realmente valeria a pena comer um pedaço de bolo todo dia.

Continua...


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nom Nom Nom


Torta de chá verde da padaria chinesa. Eles colocam nessa caixinha fofa.  
Mereço me dar esse presente!

Receita - "Batata Frita" de Cabotiã


Entre todas as coisas maravilhosas que a minha avó no Brasil cozinha, o meu prato preferido feito por ela é algo bem simples, mas ao mesmo tempo impossível de ser copiado. Ela chama de cortadinho de abóbora. Cortado como uma expressão para qualquer prato que envolva vegetais cortados em cubinhos. Ela usa abóbora cabotiã, aqui nos Eua chamada de kabocha. Todos lá em casa gostam tanto que não se importariam de comer a mesma coisa todo dia.

Há quase um ano atrás encontrei a bendita cabotiã no mercado asiático. Liguei para casa e pedi a receita para minha avó. Mas não adianta. O sabor não chega nem perto da delícia preparada por ela. Mas de qualquer forma, a minha paixão por esse tipo de abóbora continua e toda vez que vejo uma me lembro da minha doce vózinha.

Como não consigo copiar a receita dela, talvez seja o momento de começar a minha própria tradição na cabotiã. Seria algo como Kabocha Fries, abóbora imitando batata doce frita (sweet potato fries) mas no forno. Coisa mais simples.

● 2 colheres de óleo de coco ou óleo de Oliva (aqui eu uso óleo de coco do Trader Joes)
● Sal (de preferência sal kosher, mas o refinado fica bom também)
● pimenta do reino moída fresca

Ou qualquer tempero que vc preferir. 

Forno a 200°C (400°F) por 20 min. Vire as fatias e mais 20 min.

Aproveitem. 

*Se você mora em Houston vai achar a Kabocha em  supermercados asiáticos. Eu recomendo o Ranch 99 da I-10.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dicas - Houston

A Ikea agora tem uma sessão enorme de plantas naturais,  assim com artificiais pra quem não tem jeito com plantas nem conversando com elas e tratando com o maior carinho. Eu sou uma delas,  mas agora com a casa nova eu decidi arriscar a cultivar plantas.  Tenho um jardim inteiro pra fazer,  comprei as ferramentas e tudo. Comprei livros,  passei muito mais do que horas,  acho que passei dias na Internet pesquisando sobre quais plantas seriam melhor para o clima de Houston.  Em breve devo começar o meu jardim.

Mas enfim,  voltando à história da Ikea. Toda quinta feira a Ikea Houston recebe carregamento novo de plantas naturais. Bromélias, orquídeas, ficus, palmeiras pequenas e a minha tão sonhada Fiddle-Leaf Fig. Já tem um tempo que eu estudo a possibilidade de ter uma em casa. Achei um lugar na sala com boa luz indireta e espaço para a planta crescer,  já que ela pode chegar a três metros dentro de casa com pouca manutenção.

Olha que lindas! Expectativa de que a minha cresça assim.
Crédito - Elle Decor


As vendidas na Ikea têm cerca de um metro e são vendidas por U$ 12.99. A mesma planta é encontrada em lojas de plantas na cidade por U$ 39.99. Aí você já aproveita e compra um vaso de cerâmica grande por U$ 19.99 na própria Ikea e pronto. 

Neguinha sempre curiosa

Agora é cuidar da bendita e não deixar morrer.

Mais um motivo para amar a Ikea.
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