"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bye, Bye Brasil

Acabei de chegar do Brasil, mais precisamente São Paulo. Uma passagem rápida, só 36 horas. Mas como valeu a pena! Estava morrendo de saudades da minha terra, de ouvir português. Tempo suficiente pra comer comida mineira, torta doce, picanha, fazer a unha, cortar o cabelo e não ir pra academia, hehehe Estava precisando, havia mais de um ano que não pisava no Brasil. Não é a minha Cuiabá, mas tudo bem. Sõ que mais uma vez constatei o que eu já senti antes, não dá pra morar mais no Brasil. Não acho que eu consigo.

Por favor não se engane, eu amo o meu país, mesmo. Mas com o tempo a gente se acostuma a viver em um lugar onde as coisas funcionam, onde as coisas fazem sentido. Onde eu não ando com medo de ser assaltada (e olha que eu tava na área da Av. paulista), onde eu não me sinto assaltada cada vez que vou ao supermercado ou preciso comprar uma roupa. Não me acostumo mais a achar que é normal pagar três vezes mais por um carro do que ele realmente vale. Em achar que a Copa e as Olímpiadas vão resolver todos os problemas. Mas olha, eu sei que é bem fácil falar aqui de longe. E seria ainda mais fácil eu estar nem aí pra tudo isso. Mas como eu disse, eu amo o meu país e ele ainda é a casa das pessoas que mais amo nessa vida, por isso ainda me importo.

E se você mora aí, deveria se importar também. Outubro tá bem perto.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O marido voltou

Socorro! Só hoje percebi que já tem quase um mês que não passo por aqui. Mas eu explico, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que acabei meio que perdendo o controle das coisas.
O novo emprego vai bem, mas devo confessar que tem sido barra me adaptar novamente a essa vida de viajante, principalmente quando se tem uma casa pra cuidar. Por quatro meses fiquei tentando conciliar as minhas viagens com as necessidades das gatas, já que eu estava morando sozinha. Não foi nada fácil, eu sentia muita saudade de casa, muita preocupação por causa delas. Não conseguia aproveitar nada.
Pra aumentar o estresse todo, o fato do marido estar morando em outra cidade só complicava as coisas. Foi ficando meio difícil de ele vir todo fim de semana e em muitos eu também tinha que viajar a trabalho. Acabavamos brigando mais à distância do que quando moravamos juntos.
Mas Deus é maravilhoso e já trouxe ele de volta. Ele conseguiu um emprego em Houston e deixou a Carolina do Norte. Agora o estresse é nos adaptarmos novamente a viver juntos. Chega uma hora em qua você quase se acostuma a viver sozinha, mesmo sendo péssimo não ter ninguem pra dividir a cama gigante. Devagar a gente a volta ao começo de tudo, ou seja, volta ao normal.

  
O outro par de botas que estava faltando nessa casa.

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