"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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sábado, 14 de dezembro de 2013

Sandy Hook, um ano depois.

Hoje completa um ano do massacre na escola Sandy Hook. Há um ano atrás 26 pessoas perderam suas vidas entre elas 20 eram crianças com idades entre 6 e 7 anos. O ato de uma pessoa com sérios problemas mentais, que aprendeu a atirar incentivado pela mãe, que comprou entre diversas armas, o rifle semi-automático AR-15 usado no massacre. . E um ano depois nada mudou. Nada.

Outros países já passaram por situações parecidas, e logo depois adotaram medidas duríssimas de controle sobre o porte de armas, alguns banindo o uso completo pela sociedade civil. Mas aqui nada muda. O lobby pelas armas é fortíssimo, feito pela National Riffle Association, que por sua vez é sustentada financeiramente pelas fabricantes de armas e usada para financiar campanhas políticas. E esses políticos por sua vez barram qualquer lei pedindo controle maior sobre a venda de armamento.

Eu pessoalmente não defendo a proibição total das armas, mas o controle sério de porte. Eu não consigo imaginar nenhuma utilidade plausível para um civil portar uma AR-15 ou qualquer outra arma de porte pesado. Hoje em dia qualquer um pode comprar uma arma, sem nem mesmo ter a sua ficha criminal checada, em exposições de armas promovidas em todo o país. Aqui no Texas por exemplo, quando se tira a licensa para casamento, tem que se espera 72hs para casar, para se ter certeza de que a decisão não está sendo tomada no impulso do momento. Ao mesmo tempo, se eu quiser, eu posso ir agora no Walmart e comprar um rifle.

Mas hoje é dia de lembrar esses anjos, crianças e adultos que morreram tentando defender seus alunos. E gostaria de compartilhar esse vídeo de uma das mães que perderam um pedaço de si naquele dia.

O vídeo é em inglês e o título diz: "O mal não venceu".



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Procurada

Lost Cat


Pois é, a bonita da Neguinha aprontou uma comigo durante a Black Friday. Agora ela anda pelo nosso quintal e pelos vizinhos e volta sempre na hora das refeições e na hora de dormir, quando eu a tranco em casa. Pois na noite da sexta-feira ela não apareceu. Imaginei que ela deve ter comido no vizinho que tem um gato e que ela sempre anda atrás do gato do vizinho. Tentei não pensar o pior, mas quase não consegui dormir de tanta preocupação. Levantava da cama toda hora que ouvia um barulho.

No sábado levantei da cama cedo. Quem me conhece sabe que o negócio era sério para me fazer levantar cedo no frio. Sai andando aqui pelo bloco de trás da minha casa, perguntando para vizinhos e chacoalhando o pacotinho de aperitivos de gato que é como um sinal para eles voltarem para casa. Sem sucesso nenhum.

Voltei para casa já chorando, não conseguia comer (sinal de que era seríssimo). Resolvi fazer um poster para colocar no bairro e em cada caixa de correio do bloco. Procurei pelas fotos dela no meu computador e só chorava, pensando que ela estava machucada ou algo pior. Ela estava com coleira com o nome, meu telefone, e-mail e código do microchip que ela tem implantado.

Fui à loja comprar cartolinas coloridas para colar o poster. No caminho liguei para minha mãe chorando. Quando o bixo pega é sempre para ela que eu ligo. Ela tem a oração mais forte que eu conheço. Voltei para casa e resolvi tambem postar a foto da Neguinha na comunidade do bairro no Facebook. Não demorou nem dez minutos e a minha vizinha do lado me liga.

- Eu acho que a sua gata tá presa aqui na minha garagem, mas eu não consigo achar onde ela está.
 Quem tem gato sabe que esse é um problema comum.

Pulei do sofá e fui correndo para a casa dela. A curiosa da Neguinha subiu no carro dela e depois no forro da garagem. Quando ela saiu com o carro pela manhã ela não tinha mais onde pular para descer. Imaginamos que ela tenha ficado presa lá por umas 20hs. Graças a Deus que os vizinhos não viajaram, no fim de semana com o maior número de pessoas viajando.

Ela estava bem, assustada e com fome, mas bem. Esperamos que ela tenha aprendido a lição. Mas gato é gato e a curiosidade quase matou o meu.

Continuando a história do sofá...

Pois no dia seguinte resolvemos comparar as medidas do sofá comprado com as medidas da sala. Marcamos o chão com fita colante e tchaaan: o sofá é muito grande.

Voltamos à loja no dia seguinte. Como o sofá é modular, resolvemos abandonar o chaise e e ficar com o formato em L. Encontramos com a mesma vendedora que nos vendeu o sofá e depois de meia-hora cancelando a compra e fazendo uma nova venda. Tudo parecia perfeito, demos tchau e a caminho da saída da loja...

(Eu)
- Esse sofá ali é novo?
(Vendedora)
- Não, ele está aí há mais de seis meses.
(Eu)
- Mas eu não vi ele antes.

O chinês senta de um lado, senta do outro, diz que gostou mais dessa cor do que da outra. Que gostou mais do material e la la la

(Eu)
- Por favor não zangue conosco, mas acho que agora queremos esse sofá.

Teddy

Eu não acho que ela tava muito feliz, era uma trabalheira toda vez para encomendar o sofá, mas se ela ficou zangada nunca demonstrou. E depois de mais meia-hora para cancelar a venda anterior e terminar a nova encomenda, enfim teremos um sofá.

Agora só faltam entregar.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Saldo do Black Friday

Esse ano Black Friday para mim foi desanimador. Passei meses esperando, segurando os meus desejos de compras e alertando o chinês de que o bicho ia pegar e o cartão de crédito ia esquentar. Comprei o jornal, olhei todos os anúncios, juntei cupons. Já tinha o meu plano de tentar pegar leve no Thanksgiving, tirar uma soneca a tarde pra aguentar o batidão da madrugada no outlet mall. Tentei trabalhar a logística do sistema da empresa para não trabalhar no Thanksgiving. Não deu certo. Me mandaram pro México.

"Look do Dia" procurando ofertas na internet
Mas nem tudo estava perdido. Depois de um dia inteiro trabalhando cheguei em casa por volta dr 18:00. Consegui tirar uma soneca e as 20:30 acordei pronta para ir para o mall mais cedo e evitar a falta de vagas de estacionamento.

Cheguei ao mall as 10:30  e já estava um desespero de gente. Esse ano apelaram e começaram a abrir as lojas ainda no dia de Thanksgiving, não mais a meia-noite da sexta como no ano passado. Fora o fato de ser uma falta de consideração com os funcionários que deixam de aproveitar um dia que deveria ser dedicado à família.

Nos anos anteriores muitas lojas ofereciam descontos maiores, como 70%, para quem comprasse da meia-noite às 3 da manhã. Era um incentivo para atrair pessoas para o mall no meio da madrugada em um frio de doer. Agora as lojas abrem desde as 8 da noite do Thanksgiving e só ficam no 40-50%.

Não deixa de ser uma boa, mas não existe mais razão para desbravar a madrugada por descontos. Posso dormir e ir bem cedinho de manhã, vai dá quase na mesma. Fora tudo que se pode comprar pela internet no conforto da minha casa.

Esse ano andei muito mas comprei pouca coisa, porem itens em que economizei muito por ser Black Friday. Entre eles, consegui comprar uma jaqueta e calça de skii novas por menos de $150. Preço normal ficaria em quase $450. Posso nem esquiar bem, mas pelo menos agora eu tô "ornando", toda em roxo pra combinar com os hematomas.

Conseguimos também finalmente decidir por um sofá. Ou será que decidimos mesmo? Assunto pro próximo post.
Acabada, mas feliz
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