"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Acho que vem novidade por aí...

Só esperar mais um pouquinho.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mamma Mia!


terça-feira, 7 de junho de 2011

Empire State

New Yoooooooooorrrrrrrrrrrrrk!
Se prepara que tô de volta.



Raise da roof!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sangue, suor e lágrimas por um hotel em Manhattan


O título do post não é exagerado. É literal! Amanhã embarco pra New York para esperar minha mãe que chega na quinta-feira. Primeira vez que mamãe vem para os EUA e espero que ela esteja empolgada, pois eu estou que não me aguento de alegria. Saudades eu sinto é claro, mesmo tendo a visto há dois meses atrás. Estou mais empolgada com a oportunidade que ela vai ter de conhecer mais um país, ja que ela foi me visitar em Dubai. Chinês querido e amado deu essa viagem de presente de aniversário pra ela (ou pra mim). Mas devod dizer que esse planejamento não foi facil. Primeiro teve todo o suspense do visto feito de última hora (do qual pretendo fazer um post separado).  Resultado: tivemos que comprar passagem com antecedência de pouco mais de uma semana, preços nas alturas. Tinha tudo pra ferrar com tudo, New York é com certeza a cidade mais cara dos EUA.

Pois não bastando o fato de já estar cagada com voos pra Newark-NJ por conta do preço das passagens domésticas, também nao achava hotel dentro de Manhattan a preco decente. Não estava disposta a pagar $300 a diária agora quando em fevereiro pagamos $115 por um Marriot na 5th avenue. E depois de passar madrugadas procurando, suando, estressando, decidi me render: não tem jeito, vou para o Brooklyn!

Pensei "pô, o Brooklyn não deve ser tão mal assim. Até a Miranda foi morar lá". Outro ponto a favor é que o hotel que reservei lá tinha uma estação de metrô a menos de 50 metros. Ou pelo menos pensei eu, já que um dia depois de ter reservado, descobri que Priceline, o site onde fiz a reserva fez o favor de me dar o golpe e me mandou a reserva de um hotel de menor qualidade pelo mesmo preço do outro que eu queria. Imagina! Cancelei e la estava eu novamente sem hotel a menos de cinco dias da viagem.

É ai que entra o sangue e lágrimas. Precisava achar outro hotel urgente. Era domingo e o chinês queria ir paro Starbucks e disse pra eu levar o notebook e ir procurando hotéis. Acontece que quando eu fui sair do carro, dei um tropeção ridículo na calcada, virei meu pé, e cai feito jaca podre tentando proteger o notebook. Nisso tomei uma ralada feia no pé de rancar couro. Enquanto eu estava no chão atônita, o chinês só sabia perguntar como eu não vi a calçada, como eu tropecei daquele jeito, iaraiaraiara. Eu me levantei e puta da vida, chorando, (olha as lágrimas aqui) falei que queria ir embora, que estava super chateada, que nao era pra ele perguntar como eu caí, que era só pra ajudar, que se algum estranho estivesse lá teria me tratado melhor.

Fiquei chateada mesmo, sou sensível, dramática.

Já de volta em casa, fiz os curativos e fui de volta a busca por hotéis. Foi aqui que por sentimento de culpa (na verdade ele é super bonzinho na maior parte do tempo) ou por iluminação mesmo, ele decidiu ligar pra operadora de cartão de crédito pra ver se eles poderiam achar um hotel. American Express não só achou um hotel 3 estrelas e super bem localizado, como conseguiu usar os pontos de fidelidade que ele tinha.

Ta aí. Deus opera de maneiras misteriosas em minha vida. Eu tive que passar por tudo dando errado pra que no fim o resultado seja eu e mamãe bonitas em NYC! E em Manhattan, que fique bem explicado.

sábado, 4 de junho de 2011

Habilitada

Gente, o documento que eu mais esperava nessa nova vida aqui nos EUA acabou de sair. Não, não é o meu green card, que já tenho há algum tempo. É a minha carteira de motorista!!!!

Gente, se tem alguém que adora dirigir, sou eu. Quando viajamos eu só falto brigar pra dirigir no lugar do chinês. Acho que meu gosto surgiu do fato de que em Cuiabá, quando eu era adolescente, tinha que pegar ônibus todo dia pra ir pra escola e depois pra universidade. Então eu decidi que quando eu tirasse minha carteira, eu nunca teria preguiça de dirigir.

Então, dirijo desde os 18 anos. Dirigia nos EUA sempre que vinha de férias e em Dubai, mesmo não tendo a habilitação de lá, arrisquei algumas vezes na direção. E desde que me mudei de vez pra cá, dirigi sempre. Tanto no Texas como aqui, não se acha nem água se não for de carro. Não dá pra ir a lugar algum a pé, então não era questão de ser rebelde, era necessidade mesmo, gente.

Demorei pra tirar porque precisava de toda a minha documentação de imigração pronta, inclusive o Seguro Social pra poder aplicar pra carteira de motorista. Depois que apliquei e passei no teste escrito, a prova prática só poderia ser realizada em um mês. O Department of Public Safety aqui que é responsável pela emissão do documento lembra muito o Brasil: lento, burocrático... mas para aí, porque diferente dos Detran's, eles não cobram taxas abusivas. Tirei minha carteira por menos de U$50.

Outra coisa boa é que aqui não é preciso passar por uma escola de habilitação. Eles te dão  livro de normas do trânsito, você estuda, quando decidir que está pronto vai ao DPS e faz o teste. Se passar pode escolher por tirar uma carteira de aprendiz que permite a você dirigir com uma pessoa habilitada e maior de 21 anos no banco do passageiro. No dia do teste prático, você mesmo traz o seu carro, o avaliador pede para que demonstre como sair de ré de uma vaga de estacionamento (não tem baliza, yeah!) sai pra dar um passeio em uma avenida e volta. Não durou 15 minutos e já estávamos de volta.

Sei que aqui as leis variam de estado pra estado, mas tirar carteira de motorista no Tennessee é pirulito! Aí você pensa, "mas nossa, um teste assim não permite que pessoas despreparadas recebam habilitação". Aí eu pergunto de volta "e toda aquela burocracia e taxas abusivas do Brasil provam o contrário?". Não. O que faz a diferença aqui é a certeza da punição. A pessoa pode não saber dirigir tão bem quando recebe o documento, mas pode ter certeza que ela está totalmente consciente das consequências em caso de imprudências no trânsito.

Botando as diferenças de lado, tem uma coisa que não muda nem lá, nem aqui e nem em qualquer lugar:


A nossa cara de c* na foto 3x4

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