Bogotá, Colômbia

Passei o domingo em Bogotá.

Não deu para fazer muito pois Domingo é dia de Missa em países latinos e quase tudo estava fechado. E eu já tinha até trocado uns Pesos para fazer aquele body scrub capricado, que tira até urucubaca, por apenas U$ 20. É... não foi dessa vez.

Em compensação o pouco tempo que passei me deixou uma impressão muito boa da cidade e do seu povo. Como são educados! Todo mundo tão paciente e pronto a ajudar uma pobre turista perdida. E como o espanhol deles soa bem. Vim embora encantada.

Uma outra coisa interessante foi que fecharam várias ruas no Domingo para a população ter espaço para correr, andar de bicicleta, passear com seus animais. Parecia uma festa. Nem ousei correr por lá. Com altitude de 8 mil pés subir um lance de escada já me deixava meu zonza. Também achei relativamente seguro, com muitos policiais e guardas de trânsito.

Quero voltar em muito breve, na próxima quero visitar a Bolívar Square que é o cartão postal de Bogotá. E claro, fazer meus body scrubs da vida, cabelo e bigode por menos de U$50. Deus salve a América... Latina.

Não me lembro o nome,
 mas a fruta mais doce que já comi.

Ficamos presas por quase duas
horas em uma tempestade de raios

Adorei como incentivavam as pessoas a
passearem com seus cães.
Até estações de hidratação foram montadas.
Detalhe, já em frente ao hidrante.



Ruas fechadas para a população se exercitar ao ar-livre.

Vista do meu quarto

Oficialmente em dívida

É com prazer que eu conto que a família Quach comprou a sua primeira casa. Agora é trabalhar para pagar e assim poder chamar ela de toda nossa.
Não ousaria colocar uma foto dela aqui pois ela tá precisando de uma boa reforma. Que se Deus quiser já começa na próxima semana. Enquanto isso continuamos na nossa mesma bat-caverna, nosso apê que já não nos cabe mais, principalmente com os três gatos. Nossos planos são para nos mudarmos em definitivo em julho, com a casa toda pronta. Mas como obra dentro do prazo é mito maior que unicórnio, o mais provavél é que nos mudemos em julho, mas ainda no meio da reforma.

Esperem ouvir desabafos e lamentações nesse espaço. Mas também quem sabe dicas para quem está reformando também.

Enquanto isso eu deixo a dica do site que tem me ajudado muito a escolher o que eu realmente eu quero, não necessariamente o que meu dinheiro pode comprar. Em minha humilde opinião o site Houzz é possívelmente o melhor site com idéias e informações sobre decoração. O acervo é imenso e é possível mandar perguntas diretas aos designers que mandaram as fotos, perguntado, por exemplo, qual cor foi usada na parede.

Enquanto isso no Texas...

Em vista do fato de que uma cidade do tamanho de Boston simplesmente se fechou para achar o responsável pela bomba na Maratona. A cidade parou, mas no fim eles acharam o suspeito. Com uma cidade do tamanho de Boston, acharem alguem em cinco dias é no mínimo brilhante.
Hoje eu ouvi que Boston é uma cidade em que se você fuder com ela, ela quebra tudo, te acha e fode com você.

Muito amor e orgulho por Boston!

Mas também ouvi que se isso fosse no Texas (Deus nos livre) ninguem se trancaria em casa, gritaria o second amendment, sairia com suas armas e achava esse cara na unha e na bala.

E o pior de tudo é que eles não estão muito longe da verdade.

De qualquer forma:

Keep Boston Strong!

Brasil e a ausência

Desculpa o desaparecimento. Nessas quase três semanas que se passaram fui ao Brasil, a Cuiabá, por apenas dois dias. A vida da gente corre e já faziam dois anos que não ia para casa. Foram dias difíceis, sem notícias muito boas. Voltei com dificuldades de processar muita coisa na minha própria vida. Mas graças a Deus já estou conseguindo tocar minha vida para frente.

Mas vamos falar de coisa boa.

Consegui me encontrar com meus irmãos. Os cinco! Mesmo por pouquíssimas horas. Isso não acontecia em pelo menos uns 3 anos. Eu acho que já havia me esquecido como é sempre tão bom e divertido quando estamos todos juntos. Relembramos histórias e ri como se nada mais estivesse acontecendo. Tão bom vê-los bem, saudáveis, felizes tocando a vida deles. São meu sangue.

Não, não é o meu chinês nessa foto. É o japonês da minha irmã.

E encontrei também com a minha família de coração. Amigas com quem cresci junta. Quer saber se uma amizade é verdadeira? Fiquem dois anos sem se ver, e vê se quando se encontram novamente consegue pegar de onde parou. Com a gente é sempre assim. Parece que não nos víamos a duas semanas.