"Tchá por Deus o que que é esse AGORA VÔTE" - expressão de grande surpresa em cuiabanês



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sábado, 23 de julho de 2011

Quem se lembra?

Hoje eu estava lendo um artigo intitulado "100 Things Your Kids May Never Know About" ("100 Coisas que seus filhos talvez nunca saberão") e comecei a pensar em como o tempo passa rápido, como as coisas evoluem. Enquanto eu estou sentada aqui no sofá com meu netbook, alguém está desenvolvendo alguma outra tecnologia que eu possivelmente estarei usando daqui há 10 anos pra poder blogar.

Algumas coisas da lista.

Quando as televisões não possuiam controle remoto e as crianças eram o controle remoto. Quem mais velhinho como eu não se lembra de quando seus pais pediam pra você ir lá trocar de canal? Bom, lá em casa logo meu pai arrumou um cabo de vassoura e assim ele trocava de canal. buahaha!

O barulho de um modem conectando. Oh boy, esse eu me lembro bem. Como eu olhava ansiosa pro relógio esperando a meia-noite. Pulso único, lembra? E vou nem entrar nos detalhes de mIrc ou bate-papo da Aol. Mas eu me lembro como hoje quando o computador lá de casa fez sua primeira conexão em banda-larga. Acho que eu até ouvi sinos!

O barulho de uma impressora matriz. Tenho até hoje na minha cabeça. Lembro de uma vez que minha mãe apareceu com um poster impresso em impressora matriz com o meu nome escrito. Preguei em cima da minha cama. Como eu era bestinha.

Disquetes! E quando eles não funcionavam? E você tinha gravado o seu trabalho da escola naquele bendito. Formatar.

Super Nintendo. Jogar Mario Bros., Bomberman. E quando não funcionava, assoprava o cartucho.

Quando meu PC tinha só 20Gb de espaço. E tinha que sempre que deletar coisas pra poder ter mais espaço. Hoje eu tenho um hard-drive de 1 terabyte e eu não sei se consigo encher aquilo tudo em uma vida.

Enciclopédias. Um belo dia um rapaz bateria na porta da sua casa vendendo enciclopédias. Você ainda era 'bem pequeno mas sua mãe, já pensando a frente, compraria a enciclopédia em 200000000 prestações, investindo na sua educação. Ou talvez só porque ficava bonito na estante da sala.

Usando um mapa atlas pra viajar de carro. Eu sou tão, mas tão perdida, que não sei se eu seria capaz de sair da minha cidade. Eu sem GPS sou como namoro sem beijinho, Bochecha sem Claudinho...

Vida sem telefone celular. Nem me lembro direito como era. O que eu me lembro é que eu sonhava que no futuro nós teríamos telefones nos carros e a vida seria tão mais fácil.

Rodar turnos pra escolher o que iria tocar no rádio do carro em uma longa viagem. Ainda me lembro com tristeza uma viagem pra São Paulo onde meus pais não tocaram a minha fita do Sandy&Junior o suficiente. E naquela época a única coisa que restava era só olhar pela janela e apreciar a paisagem.



"Nossos filhos nunca saberão a relação entre os dois..."


E você? Do que você se lembra e que seus filhos provavelmente nunca irão saber?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quem concorda?


Eu concordo!

domingo, 17 de julho de 2011

Home Sweet Home

Se segura Neguinha, que lá vamos nós... mais uma vez!

Acho que está na hora de começar a empacotar as coisas. O caminhão da mudança chega no dia 25. Dessa vez não vou precisar empacotar tudo, a companhia que foi contratada teoricamente vai empacotar tudo o que eu quiser que vá no caminhão com eles. Mas tem as coisas de uso pessoal, documentos, e outras coisas que não gostamos de confiar nas mãos de ninguém mais, e isso incluem a gata e o meu jogo de jantar, que aqui chamamos de "fine china". Ele chegou inteiro na última mudança, mas quantas mais até quebrarem uma xícara?

Aí eu estava pensando comigo. Poxa vida, morei na mesma casa a minha vida inteira, nunca mudei de cidade até os meus 24 anos. No entanto, depois disso...

  1. Morei quatro meses nos Eua
  2. Voltei pro Brasil
  3. Dois meses depois fiz minha mudança pra Dubai
  4. Um anos e meio depois fiz minha mudança pro Brasil
  5. Passei duas semanas e fiz minha mudança pros Eua (Houston)
  6. Dois meses depois mudamos para outro apartamento em Houston (fizemos a mudança no braço)
  7. Nove meses depois mudamos pro Tennessee
  8. Agora três meses depois estamos mudando de volta ao mesmo apartamento em Houston.
Na boa, cansei. Pra quem um dia pensou que seria ótimo ter uma vida meio cigana, comprar uma casa e sossegar em um lugar de uma vez por todas parece até sonho.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Parem as rotativas!!!


Para tudo!!!
Recebi minha primeira reclamação no blog. Primeira, é tanta emoção. Nem no antigo blog eu recebi alguma e olha que eu descia o porrete nos países e nos povos que eu não gostava e ninguém nunca falou nada.

Leiam a cartinha comigo:

Michelle disse...


Acho que se a novidade tivesse sido uma gravidez, teria sido bem mais interessante de se ler e me desculpe a sinceridade, mas achei malicioso o seu comentário sobre mães não terem muita vida a não ser cuidar/falar dos seus filhos. Quem sabe se um dia você experimentar o sentimento da maternidade, você não mude de idéia sobre esse seu comentário? Ou não, já que esse instinto não é para todas.


O seu blog não leio mais, nunca percebi que você era uma pessoa que julgava as outras.


Felicidades e passe bem.

Gente, primeiro o blog é meu, e isso aqui não é jornal. Então eu posso falar o que eu quiser, certo.

Segundo, a área de comentários não é central de reclamação, mas se quiser protocolar uma, por favor, tenha corrones de colocar seu endereço de e-mail, blog ou alguma coisa assim. Reclamações sem identificação serão desconsideradas. Considere como segunda opção, me xingar muito no Twitter.

Terceiro, não tenho tempo pra ficar aqui agora ensinando "interpretação de texto" ou ter que levantar uma plaquinha toda vez que uso uma ironia. Eu disse que "ainda não vai ser tão cedo que eu vou virar aquele tipo de blogueira que só sabe falar da cria e te faz pensar "mew, nada mais acontece na vida dessa guria?"

O que isso significa? Que eu nao disse "nunca" que eu disse que "ainda não vai ser tão cedo", que um dia eu possivelmente vou virar mais uma que só sabe falar da cria. Na verdade por mim eu falaria o dia inteiro da Neguinha, mas não o faço porque tenho bom senso. Odeio gente que só tem um assunto.

Mas quer ver como eeeeeu entendo ironia? "Quem sabe se um dia você experimentar o sentimento da maternidade, você não mude de idéia sobre esse seu comentário? Ou não, já que esse instinto não é para todas.


Xuxu, se isso não é julgar alguém, não sei mais português.

Mas Michelle, de boa, pode ir na paz do Senhor. Aqui você não faz falta. Eu não escrevo blog só pra ganhar comentários. Eu gosto dos leitores que tem senso de humor como eu e que não se ofendem por comentários genéricos pois graças a Deus são muito bem resolvidos nas suas vidas pessoais.

Passar bem.

Com açucar, com afeto

Priscila Figueiredo Quach

De volta à minha terra

Ok, chega de silêncio.
Pra quem pensou que a surpresa é eu estar grávida. Esquece. Parece que é assim quando você casa. Nunca mais pode falar que tem alguma coisa importante pra contar ou uma boa notícia que todo mundo já te olha com aquele olhar, esperando que saia um "eu tô grávida". Não se preocupem. Ainda não vai ser tão cedo que eu vou virar aquele tipo de blogueira que só sabe falar da cria e te faz pensar "mew, nada mais acontece na vida dessa guria?".

Mas então, a novidade é que vamos voltar pro Texas!!! As circunstâncias que nos levarão de volta não são das melhores, mas eu tô so fucking happy feliz de voltar. Tennessee é lindo. Lindo mesmo. Eu moro num apartamento ótimo, em cima de uma colina, famílias de veados silvestres passeiam pelo meu quintal, coelhinhos pulam por todos os lados... Mas aqui não é minha casa. Não senti nem por um momento que eu pertenço a essa lugar. Porra, um lugar onde não vende vinhos nos supermercados não me merece. Além do que, se tem um lugar que eu sinto que um dia poderei falar que pertenço a ele, esse lugar é o Texas. Mais especificamente, a feia, suja, quente e bagunçada Houston. Até porque "the stars at night, are big and bright, deep in the heart of Texas".

Nesse tempo que eu estive longe, minha mãe veio me visitar. Foi um drama só pra ela poder vir, mas no fim deu tudo certo e eu não poderia estar mais feliz. Passeamos por NYC e depois voltamos pra Franklin. Não tem pessoa nesse mundo que eu amo mais que a minha mãe, pois eu sei que não tem ninguém no mundo que me ama mais do que ela.


Enquanto ela estava aqui fizemos uma visita a uma velha amiga de acredito quase uns sete anos, que sempre esteve presente pra me ajudar, responder todas as minhas dúvidas sobre vida nos Eua e tudo mais que eu precisei. O detalhe é que durante esse tempo todo nós nunca nos vimos pessoalmente. Dirigi oito horas com minha mãe e minha gata Neguinha, passando por três estados só para conhecê-la. Confesso que tive medo. E se pessoalmente fosse diferente? Mas não. Foi como se nós já nos conhecíamos a anos. Sei que tenho uma amiga pra vida toda. Fomos super bem recebidas, tanto por ela, como pelo marido dela que também foi super atencioso com a gente. Neguinha gostou tanto da estadia com os gatos, cachorro e arara dela que voltou chorando pra casa. Juro!



Ah, antes que eu me esqueça, ela é a Vanessa, do Jardim Secreto.

Um pouco do Zoo.

Nesse meio tempo eu também fui ao show do U2, de quem nem sou tão fã, não sei cantar todas as músicas, mas fui na onda dos amigos e... PQP!!! Que show é aquele? E ainda abre o show com Space Oddity tocando. Tipo, poderia acabar o show ali mesmo que ia tá tudo beleza comigo.





Depois ainda teve o astronauta Mark Kelly, marido da deputada Gabrielle Gilffords que se recupera do ataque em Tucson no Arizona, mandando mensagem do espaço (tá certo que não era ao vivo) e diz "tell my wife I love her very much, she knows". Quase chorei. BOWIE é tudo.


 
Os vídeos não são meus. Tenho preguiça, por isso pego do Youtube.
 
 
Bom, por agora é isso. Dar adeus ao Tennessee, fazer as malas e picar a mula pro Texas.

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