
Tem dois dias já que não dou a cara no escritório. Não acho que meu chefe tá lá muito feliz, mas fazer o que? Ficar lá assoando o meu nariz na frente dos outros? Mew, tá nojento, o marido já está na terceira noite dormindo em cama separada com medo de ficar doente também.
Assim que comuniquei que estava doente a primeira pergunta do povo é se eu já fui ao médico. Não, não fui. É só gripe, não é dengue. Deita, toma líquido, tente se alimentar bem que passa. Talvez um Tylenol aqui ou ali em caso da dor no corpo esteja incomodando muito. Aí eles respondem 'ok então sabidona'. Sabidona nada. Eu só cresci com uma mentalidade diferente de quem não acha que a solução de todos os problemas está em um vidro de remédio. By the way, aqui se vende aspirina em pote com mil unidades e simples descongestionantes nasais são vendidos sob receita porque se não o povo transforma em metanfetamina.
Pri, vc mencionou Sudafed? Sudafed (a versão original) não precisa de prescrição médica, não. Há alguns anos atrás, era vendido nas prateleiras assim como aspirina, por exemplo, mas atualmente, é vendido no balcão, por causa do povo usando para fazer droga, como você citou; BUT você não precisa de receita. Só precisa comprar registrado, um caixa por vez.
ResponderExcluirEu não acho o controle de medicamentos aqui errado, não; muito pelo contrário, tem que ser como é, porque deste modo, os médicos tem responsabilidade sobre o que receitam e as farmácias e farmacêuticos não ganham dinheiro vendendo antibiótico para qualquer coisinha, como no Brasil (apesar que tem médico que não está nem aí para nada, sai receitando vicodin e percocet para qualquer dor de dente).
No Brasil, aspirina é vendida em saquinho de 2 comprimidos, não por cuidado, mas por exploração mesmo... se fosse por cuidado, neguinho não vendia antibiótico como se fosse balinha de hortelã, sem receita.
Anyway, este povo ganha dinheiro encima dos tontos, porque tem gente que merece. É o que você disse, tem gente que pega uma gripe e faz um caranaval... Fazer o que?
Olá!
ResponderExcluirQueria parabenizá-la pelo blog. Dei risada a cada trinta segundos, em média. Também não consigo evitar a ironia nos meus discursos, então senti uma identificação quase cósmica com seus textos.
Vou voltar aqui por curiosidade e vontade de aprender sobre outras culturas.
Beijo, e boa sorte aí :)